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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Sindicatos e OLTs preparam as assembleias sobre o tema da redução da jornada


Os sindicatos da FNI e OLTs parceiras, juntamente com outras entidades que estão juntas no debate sobre a redução de jornada no SERPRO, estão preparando propostas indicativas para as assembleias que devem acontecer em todo os estados até o dia 11 de Outubro.


Rejeitar a proposta do SERPRO e construir uma contraproposta

A contraproposta deve tratar dos principais temas colocados pela empresa que excluem trabalhadores. Não pode haver discriminação. Deve garantir algum tipo de flexibilidade e dar garantias aos trabalhadores que quiserem optar pela redução de jornada.

Sobre a redução salarial de 25% proposta pela empresa: devemos indicar para as assembleia alternativas como por exemplo 5%, para que a margem de negociação dos trabalhadores não possibilite perdas além do que é possível suportar frente ao alto custo de vida e à alta inflação.

No item que trata do prazo mínimo para o trabalhador retornar à jornada de 8h se não se adaptar, a empresa propôs 3 meses e um ano. Podemos acrescentar também nos 6 meses.

Outra proposta que vem sendo construída é a de criar, em conjunto com a empresa, uma comissão paritária de acompanhamento para medir os resultados do plano piloto.



Ainda estão na contraproposta os itens B,C, D, e E que fazem parte do registro em ata da última negociação:

# A redução da jornada deve ser um direito para todos os trabalhadores, sem discriminação por planos de cargos e de salários ou qualquer outra condição

# O direito à redução da jornada deve ser garantido ao trabalhador que a solicitar. As exceções, caso ocorram, devem ser analisadas pontualmente

# Apenas o trabalhador poderá optar pelo retorno a sua jornada de origem

# Os 15 minutos de descanso, previstos em lei, devem ser garantidos dentro da jornada de 6h



Vamos às assembleias, colegas do SERPRO!




OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras

2 comentários:

  1. Me parece que precisamos ser um pouquinho mais radical na questão da redução dos salários - qualquer coisa diferente da redução da jornada com manutenção do salário ou da redução da jornada com redução proporcional, como sugere a empresa, ensejará enormes distorções. Não dá para aceitar.

    Vamos supor que vingue a redução da jornada com redução de "apenas" 5% do salário. E como ficarão os que não optarem pela redução ou não puderem abrir mão mesmo que seja de 5%? Vão ganhar menos por hora trabalhada? Isso será justo?

    O auxiliar que depende destes 5% para pagar o plano de saúde - que é bem pesado no avançar da idade - vai ganhar 20% menos por hora trabalhada do que o analista novato da DE que quer redução de jornada para seguir fazendo seus trabalhos por fora?

    O analista que não quer redução de jornada por almejar cargo de chefia vai ganhar 20% menos por hora trabalhada que aquele que não quer saber de mais nada - e, não sejamos hipócritas, tá cheio de gente assim?

    Enfim, não vejo solução que não as únicas duas éticas e morais: ou sem redução salarial, e todos poderão optar, ou redução proporcional, e optem os que quiserem.

    Ps.: Um cuidado com redações como "o direito à redução... as exceções..." Cuidado para não dar a entender que a exceção seja a aplicação da redução mesmo contra a vontade do trabalhador.

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  2. O horario de trabalho de 6 horas(se aprovado)seria das 8:00 as 14:00, sem almoço com o intervalo de 15 minutos? Hoje, o horario administrativo da empresa se inicia as 7:00.

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