A representação da empresa não apresentou nenhuma proposta de índice para as cláusulas econômicas. O pleito é o reajuste salarial e dos benefícios pelo IPCA (inflação do período) e a reposição das perdas das duas últimas campanhas salariais, que não tiveram a reposição integral da inflação.
O SERPRO também colocou em mesa alterações e exclusões de cláusulas do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) que retiram direitos dos trabalhadores, como fim do anuênio e da licença prêmio para novos trabalhadores, fim da 13ª cartela do tíquete alimentação para todos os trabalhadores, além de exclusão da cláusula que garante o direito de defesa em caso de advertência ou suspensão. A empresa quer também reduzir de 24 para 12 meses a estabilidade para os trabalhadores que forem transferidos por interesse da empresa. Em relação às reivindicações que os trabalhadores encaminharam na pauta (cláusula 67 e 68 que tratam, respectivamente, da defesa da empresa contra a privatização e da estabilidade do emprego), a empresa negou ambas e rejeitou, também, a vigência de 2 anos para o ACT.
Na próxima mesa de negociação, agendada para sexta-feira, o SERPRO deve se manifestar sobre as demais cláusulas da pauta de reivindicação, e certamente virá com mais retrocessos! É cada vez mais nítido que a prática da empresa é a mesma de 2019: retirar o máximo de direitos do ACT!
A empresa, por meio de argumentos rasos, tais como o de que o Acordo Coletivo precisa se adequar às normas e regramentos da SEST, tenta justificar as propostas de exclusão de direitos. A verdade é que esta postura da empresa faz parte de um processo bem maior, o qual denunciamos fortemente em 2019: preparar o SERPRO para demitir trabalhadores e reduzir direitos, visando o enxugamento da empresa para a privatização em 2021!
Fique atento, pois mesmo em home office precisaremos nos mobilizar contra os ataques aos nossos direitos e em defesa da existência do SERPRO e do seu emprego! Ajude a compartilhar este texto!
Sindppd/RS e Sindpd/SC/FNI, FENADADOS e sindicatos filiados
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