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terça-feira, 26 de março de 2019

Campanha Salarial SERPRO 2019: Relatos da 1ª mesa de negociação


Após quase 30 dias da entrega da pauta de reivindicações dos trabalhadores, aconteceu nessa segunda-feira, 25 de Março, a 1ª mesa de negociação. A representação dos trabalhadores solicitou a assinatura do pré-acordo para garantir a vigência das cláusulas caso as negociações ultrapassem a 30 de Abril. Em relação a essa questão, a empresa manifestou que não irá assinar nem o documento de pré-acordo, nem um documento que daria garantia da data-base 1º de Maio. Em relação às APPDs e à licença-prêmio em pecúnia, somente poderão ser usufruídas até 30 de Abril.

CLIQUE AQUI para acessar a ata da reunião

A garantia de data-base e o pré-acordo são itens ajustados há mais de 20 anos entre as representações dos trabalhadores e a empresa. A representação do SERPRO ainda informou na mesa de negociação que apresentará proposta de ajustes e de alterações para um conjunto de cláusulas  do atual Acordo Coletivo (ACT).

Em relação à pauta dos trabalhadores protocolada em 28 de Fevereiro, a empresa informou que responderá no dia 4 de Abril após conversar com a SEST, Secretaria de Controle das Estatais.

Já podemos verificar que nossa campanha será muito difícil. Enfrentaremos a tentativa da empresa/governo retirar direitos, afinal esta foi a política do governo anterior e, de forma mais contundente, é a postura do atual governo desde que assumiu: diminuir conquistas e destruir direitos históricos, como é o caso da Reforma da Previdência, correndo o risco de privatização e da terceirização de serviços. Para eles, o problema da crise do país se resolve cortando direitos, nunca atacando os problemas centrais de uma economia voltada para os grandes empresários e banqueiros.

É fundamental que discutamos com cada colega a importância e a necessidade da unidade e da mobilização, pois não podemos aceitar que nosso Acordo Coletivo, construído em mais de 30 anos de mobilização, seja mais uma vez atacado.

A representação dos trabalhadores cobrou, ainda, posição da empresa sobre a suspensão do desconto das mensalidades sindicais, apesar de saber que faz parte do direito à livre organização dos trabalhadores e que este desconto já tem a prévia e expressa concordância dos sindicalizados. A empresa tão somente se justificou dizendo que esta ação foi do Ministério do Planejamento, que controla o SIAPE.

A tentativa de asfixiar os sindicatos financeiramente obedece à lógica vil deste governo, que é a de não permitir que exista oposição organizada, especialmente na luta contra a destruição da aposentadoria e pela manutenção da Previdência Social pública. Vale também lembrar que mesmo que a/o trabalhador não concorde com a direção do sindicato, a existência dos mesmos é que garante as negociações das campanhas salariais e as lutas pelos nossos direitos. O fim deles interessa a quem quer destruir todas as conquistas da classe trabalhadora brasileira.


A próxima mesa de negociação será em 4 de Abril e, após esta mesa, teremos condições de realizar assembleias para informar e organizar as ações necessárias em todo o país.


Sindppd/RS
Sindicatos e OLTs que constroem a FNI

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