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A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

PLR SERPRO 2019: ATUAL DIRETORIA DO SERPRO E SEUS ASSECLAS DIVULGAM FAKENEWS


Enquanto os trabalhadores, as OLTs, os sindicatos que constroem a FNI, a FENADADOS e seus sindicatos buscam, de forma incessante, defender o SERPRO e a DATAPREV contra o projeto privatista do governo, a direção do SERPRO e seus asseclas, seguindo a orientação de governo, vêm se especializando em disseminar FAKENEWS. O informativo de 12/12 divulgado pela diretoria do SERPRO é mais um caso a ser denunciado, e comprova a incompetência e a administração temerária com que conduzem a empresa.

Assim como seu governo, a direção do SERPRO quer impor a discriminação e a discórdia, sempre por meio de FAKENEWS. Atacam trabalhadores que, ao contrário deles, produzem para a empresa há mais de 30 anos.

Garotos de recados do governo ultraliberal cuja intenção é privatizar o SERPRO entregando as informações sigilosas dos cidadãos brasileiros para obtenção de lucro pessoal, desprezam a Constituição brasileira.

Vale lembrar que a proposta aprovada pelos trabalhadores foi construída por meio de mediação no TST (Tribunal Superior do Trabalho), pois o SERPRO, além de estar fora da lei nos prazos, apresentou desde o princípio uma proposta que excluia quase 30% dos trabalhadores - e este foi SIM o principal argumento para que, pela 2ª vez em 2019, tivéssemos que solicitar mediação no tribunal. A 1ª vez foi por conta da intransigência nas negociações do ACT 2019/2020.

É muito grave a postura da direção do SERPRO, pois ao disseminar FAKENEWS tem como intenção impor sua mentira, buscando desviar o foco dos temas centrais da empresa neste momento: aprovação, pelo Conselho de Administração, da terceirização de serviços na área fim da empresa; fechamento dos escritórios e das Regionais; e o encaminhamento de privatização da empresa. Ações que põem em risco a existência do SERPRO como empresa pública 100% estatal e que contribuem para a perda de soberania do país, destruição do patrimônio intelectual que fez da nossa empresa um gigante a serviço do Brasil para arrecadar mais e gastar menos e, por consequência, o risco da destruição de milhares de empregos.



A DIFERENÇA ENTRE A PLR PARA OS TRABALHADORES PRODUTIVOS E A RVA PARA A DIRETORIA IMPRODUTIVA


PLR para os trabalhadores poderá ser, em média, R$ 3 mil. JÁ a RVA para os diretores do SERPRO poderá chegar a R$ 200 mil!

Caso você não saiba, no SERPRO, assim como nas outras empresas estatais, o programa da PLR  não abrange a todo o quadro, pois estão excluídos os diretores da empresa. Para a diretoria, o programa de distribuição dos lucros se chama RVA (Remuneração Variável) e tem outros parâmetros bastante diferentes em relação ao conjunto dos trabalhadores.

Mas tem um detalhe que é fundamental: a diretoria não pode receber o RVA se não cumprir alguns requisitos, e um deles é este: “VI – Pagar Participação nos Lucros e Resultados – PLR aos empregados”. Acreditamos que este seja um forte motivo, dentre outros, para a intensa pressão que a empresa fez para tentar aprovar sua proposta de PLR discriminatória, inconstitucional, ilegal, inconvencional e cheia de vícios.

Outra grande diferença é que o valor a ser pago tem parâmetros completamente diferentes dos nossos. No programa da RVA do SERPRO foi aprovado 3 salários para cada diretor, sendo que se as metas forem ultrapassadas poderá ser acrescido mais 50% deste valor ao montante final.  Calculando a média dos salários dos diretores, que pode chegar a R$ 40 mil, dá para ter uma ideia do tamanho dos ganhos que cada um vai ter. No total, pode chegar a algo em torno de R$ 200 mil reais! SIM, duzentos mil reais!

É inadmissível que diretores privatistas ganhem esta babilônia de dinheiro às custas da DESTRUIÇÃO DESTE PATRIMÔNIO DOS TRABALHADORES E DO POVO BRASILEIRO. E mais, nossa vida funcional está intimamente ligada à empresa pública SERPRO, e apesar de sabermos que toda a remuneração é muito bem vinda, não podemos cair em armadilhas que poderão nos derrotar ali adiante, pois sem empresa e sem emprego os privatistas vão continuar ganhando muito e os trabalhadores perderão seu sustento.



Leiam clicando AQUI a esclarecedora NOTA publicado pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho)





Nota conjunta da FNI e da FENADADOS


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