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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Campanha Salarial: Mais uma vez, trabalhadores do Serpro recebem tratamento desigual do governo


Buzinaço em frente à Regional Porto Alegre
O discurso da crise financeira enfrentada pelo Brasil e o ajuste fiscal do governo federal, estranhamente, não afetam todas as empresas estatais federais, mas alguns setores, entre eles o SERPRO. Em meio a tantos cortes nos orçamentos pelo governo, algumas empresas públicas federais têm fechado acordos coletivos em que garantem os direitos básicos dos seus trabalhadores e, ainda, 

conquistam avanços econômicos.
Na Embrapa, cuja data-base também é em 1º de Maio, a categoria obteve reajuste salarial pelo IPCA integral (8,17%) e retroativos. Também teve conquistas importantes, como auxílio-refeição/alimentação facial a R$ 37,86 e auxílio-creche/escolar de R$ 456,96. No Sistema Eletrobras, os trabalhadores conseguiram R$ 1 mil em tíquetes mensalmente e mais duas cartelas extras.
E no SERPRO, a direção propôs um acordo ilegal de 4 anos, com 21,3% de reajuste salarial parcelados (2015 – 5,5% retroativo a maio; 2016 – 5% em maio; 2017 – 4,75% em maio; 2018 – 4,5% em maio). Por que os trabalhadores do SERPRO, assim como outros trabalhadores de estatais, receberam uma proposta tão rebaixada? Por que essa diferenciação, se todos os trabalhadores têm valor e são fundamentais para o bom funcionamento das empresas públicas e pelos serviços prestados por elas?
Essa situação derruba a falácia de que o governo federal e as empresas públicas não têm condições de dar reajuste salarial e dos benefícios aos funcionários. O dinheiro existe, mas é repassado aos banqueiros e a grandes investidores via o pagamento dos juros da dívida pública e via isenção e incentivos fiscais.
Para garantir que os grandes continuem a receber, o governo federal aplica um duro ajuste fiscal aos trabalhadores e à população brasileira em geral. Essa crise não é nossa, colega. Portanto, não somos nós, os trabalhadores, que devemos pagar por ela!


Colegas do SERPRO, é preciso fortalecer nossa MOBILIZAÇÃO. Venham para a jornada de 5h!
Os acordos fechados na Embrapa, CODEVASF e na Eletrobras mostram na prática que podemos ter conquistas na campanha salarial. Não repor nem mesmo a inflação do período e querer fechar um acordo ilegal de 4 anos mostra o puro desleixo da direção do SERPRO e do governo federal para com os seus trabalhadores, pois eles querem jogar em nossas costas as perdas com uma crise que não fomos nós que provocamos.
A mobilização da jornada de 5h, com paralisação das 3h restantes, está cada vez ganhando mais força nas 10 regionais e escritórios que aderiram ao protesto. Nessa semana, a participação foi bastante forte, e os trabalhadores já começam a se organizar para a semana que vem e para os próximos passos, como uma possível greve.

Colega que ainda não aderiu ao movimento: a hora de participar é AGORA. A nossa luta precisa de você, para que seja mais forte!


Abaixo, algumas fotos das mobilizações dessa semana nas regionais e unidades do SERPRO:

MGMinas Gerais

BABahia

PRParaná

RSRio Grande do Sul

*Post baseado em texto do site do Sindppd/RS

OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras

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