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A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Campanha Salarial: Serpro faz proposta ilegal aos trabalhadores. Nossa saída é a MOBILIZAÇÃO!



Mesa de negociação em Brasília
Nessa quinta-feira (10/09), ocorreu mesa de negociação entre a direção do Serpro, a Fenadados e os sindicatos do RS, de SC e da BA representando a FNI e entidades parceiras. A negociação foi na sede da empresa, em Brasília.

Após mais de 130 dias de campanha salarial, o Serpro trouxe à mesa a mesma proposta que o governo federal está apresentando aos demais servidores públicos federais: reajuste salarial de 21% para os próximos 4 anos, que foi rechaçada por todas as categorias dos servidores. Ou seja, é uma média de reajuste de 5,25% em cada ano - índice que não cobre nem mesmo a inflação, se levarmos em consideração que apenas na nossa data-base de 1º de Maio de 2015  o IPCA fechou em  8,17%.

É uma proposta extremamente irresponsável, já que não compensa nem mesmo as perdas salariais e dos benefícios com a inflação, que beira os dois dígitos. Além disso, a proposta é ILEGAL, pois a legislação trabalhista do país permite fechar acordos coletivos para até 2 anos - e não para 4 anos, como propuseram a empresa e o governo federal.

O Serpro tem advogados, os quais sabem que um acordo de 4 anos é ILEGAL. Portanto, não sejamos inocentes. Essa proposta foi feita para embolar as mesas de negociação e tentar tirar nosso foco do que realmente interessa: ganhos nos salários e benefícios e a jornada de 6h na nossa campanha salarial.

Outro fato absurdo que colocamos na mesa de negociação é que o Serpro diz que não tem dinheiro, mas sustenta mais de trinta assessores da diretoria espalhados pelo Brasil e alguns de fora da empresa, a custos elevadíssimos.

A Fenadados fez feio, mais uma vez, ao inviabilizar a transmissão das mesas de negociação que estava prevista e que o Serpro já havia concordado. Os sindicatos de SC, BA e RS reafirmaram a importância da transmissão, mas não conseguimos mudar a decisão já tomada pela federação.



Não nos deixemos enganar: a crise não é dos trabalhadores!

Durante a mesa, os representantes do Serpro argumentaram que entre 2005 e 2014 os trabalhadores teriam tido 10% de ganho real em seus salários. No entanto, a empresa fez questão de esquecer que na negociação de 2003, a categoria contabilizava 18% de perda salarial e conseguiu recuperar apenas 6% naquela campanha.

Ou seja, a empresa ainda nos deve.

O discurso da empresa e do governo federal é de crise financeira para justificar o ajuste fiscal, mas cargos comissionados e chefias do Serpro continuam recebendo altos salários, enquanto os trabalhadores estão tendo os deles arrochados.

Mega empresas prosseguem com seus benefícios fiscais e, muitas outras, sonegam milhões em impostos. Banqueiros e investidores nacionais e internacionais sugam, todo mês, via o pagamento dos juros da dívida pública da União, bilhões que a população brasileira repassa em impostos. E a cada dia, surgem novos casos de corrupção e desvio ilegal do dinheiro público.

E para quem o Serpro e o governo federal querem que sobre? Para os trabalhadores, claro. Mas nós não pagaremos pela crise!




Vamos à MOBILIZAÇÃO, trabalhadores do Serpro!

A nossa força está na nossa UNIDADE, colegas. E a nossa principal arma é a MOBILIZAÇÃO! Foi somente com os nossos protestos, de forma sincronizada em 10 estados que conseguimos, após 130 dias, arrancar a retomada das negociações.

Em toda a nossa história, foi somente com protesto e luta que os trabalhadores do Serpro conseguiram ganhos econômicos e avançar em direitos no Acordo Coletivo.

Agora não será diferente. Precisamos prosseguir UNIDOS e MOBILIZADOS em todos os estados para que a direção da empresa e o governo apresentem uma proposta DECENTE aos trabalhadores.

Colegas de São Paulo, só faltam vocês para as mobilizações nacionais do Serpro. Precisamos de vocês para dar ainda mais peso à nossa luta. Venham pra luta da jornada de 6h e por avanços na campanha salarial!


Na semana que vem, serão três dias de protesto com a jornada de 5h e paralisação de 3h:


Calendário de mobilização:

3ª semana –  Jornada única de 5h nos dias 15, 16 e 17/09



Prepare e organize as regionais do seu estado. E vamos à luta!



OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras

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