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A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Greve da Dataprev contra as demissões e privatizações cresce em todo o País


A partir desta quinta-feira, 30, São Paulo aderiu a greve, com forte participação dos trabalhadores.

No Rio de Janeiro foi realizada uma grande assembleia que deliberou pela continuidade da greve e contou com a presença de mais de 700 trabalhadores. A greve na DATAPREV começou no dia 21 de janeiro em três estados, RS, PA e MA e rapidamente se expandiu por todo o país. 

As unidades de Brasília, Ceará, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Piauí, Bahia, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso do Norte, Maranhão, Espírito Santo, São Paulo, Rio Grande do Sul, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Pará, Sergipe e Alagoas estão muito engajadas na greve e já podemos dizer que é uma das maiores greves da história da DATAPREV.

O motivo da greve são os planos da direção da DATAPREV e Governo de fechar 20 unidades regionais, levando à demissão de 493 funcionários, 15% do total. O enxugamento na estrutura da DATAPREV é uma medida que prepara a privatização. 

A DATAPREV é responsável por administrar a base de dados do país, especialmente a do INSS e processa o pagamento mensal de cerca de 35 milhões de benefícios previdenciários sendo a responsável pela gestão, por exemplo, do CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), que permite a concessão automática de vários direitos sociais, como o salário-maternidade e seguro desemprego.

A empresa chegou a entrar no TST com pedido de liminar para suspender a greve, mas até este momento o TST não se manifestou. A greve segue forte em âmbito nacional para garantir todos os empregos e a DATAPREV pública.

Na tarde desta quinta-feira, aconteceu uma reunião com a presença do diretor da DATAPREV, Sr. Burgos com a participação de representantes da Fenadados e do Sindpd/RJ. O diretor da empresa apresentou a proposta de manter o emprego somente dos trabalhadores que ainda não estão aposentados, mas sem garantias de até quando os trabalhadores terão seus empregos mantidos. A posição dos trabalhadores deve ser de não aceitar a divisão da categoria entre aposentados e não aposentados, a luta é contra as demissões, pela garantia dos empregos e também contra a privatização da empresa. E o mais importante, qualquer acordo deve ser mediado no TST ou MPT para não corrermos o risco de ter surpresas ruins posteriormente.

Só juntas e juntos e com greve forte podemos conquistar.

A greve continua em todo o país!


Porto Alegre:
 






Rio de Janeiro:



Brasília:



Pará:



São Paulo:



Sindppd/RS, Sindpd/SC e OLTs que constroem a FNI, FENADADOS e sindicatos

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